A continuação da saga iniciada no post passado, que retrata de forma autobiográfica as férias de verão da infância de um de nossos pimpolhos escritores.
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A quem interessar possa, decidi mostrar pra vocês como que eu faço essas coisas inúteis. Eu faço sem muito capricho e paciência, mas enfim. Primeiro eu faço um esboço a lápis. O método de criação é totalmente chutado, eu vou pensando na história conforme desenho...
Terminada a página a lápis, eu paço caneta por cima. Dá pra ver que eu não sou muito bom nisso, sempre que eu termino eu tenho a impressão que à lápis tava melhor, mas ficaria muito fraquinho. Eu uso uma caneta à tinta nanquim com ponta 0.3 mm que minha tia usava nos tempos da faculdade de arquitetura (e hoje seria a pena 0.3 do autocad hoho) pros desenhos e uma 0.7 daquelas "gel" pretas pros quadros e pras letras. Eu pessoalmente acho a 0.3 fina demais, mas a 0.7 seria grossa demais pros desenhos, ao mesmo tempo que as letras ficam muito embaralhadas com o desenho se eu usasse uma 0.3 pra elas.
Muita gente pensa que se começa a passar a caneta em cima dos personagens, mas é muito melhor começar pelos quadros. A menos que tenha algum desenho saindo pra fora do quadro (como o carrinho com livros do último quadro da parte 1), daí é por lá que se começa.
O ideal seria, passado esse passo, scannear e corrigir as imperfeições no photoshop hohohoh. Como eu não tenho scanner e muito menos paciência pra ficar corrigindo o que já deu tanto trabalho, eu simplesmente tiro foto e posto aqui para vocês hohoh. Eis o resultado final :D
Ctrl+clic para ver maior, como sempre.
Cada vez que você lê um post e não coloca estrelinhas, eu recebo um spam sobre impotência sexual.
Cada vez que você não faz isso, também.